quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Gilberto Costa Verardi

Nascimento: 13/03/45 em Santa Maria/RS
Iníciou a carreira de locutor em 1962 na Rádio Paiquerê de londrina/Paraná. Trabalhou também na Rádio Cruzeiro do Sul da mesma cidade.
Ficou fora do Rádio entre 1963 e 1967 quando trabalhou como auxiliar bancário.
E então voltou a trabalhar em rádio: Metrópole em 1967; Princesa, em 1969; Pampa; Continental; Cultura; até entrar por concurso na Rádio Guaíba em 1971; de onde saiu em 1984 para entrar na primeira equipe que formou a nova Rádio Pampa. Já trabalhou em televisão como a antiga TV Piratini, Difusora, Gaúcha (atual RBS TV) e também na Bandeirantes.

Desde 2006 trabalha na Rádio Gaúcha AM/FM. Verardi, como é chamado, já atuou em redação de notícias e apresentação de programas, mas fixou-se como noticiarista e locutor comercial. Sua flexibilidade e facilidade em criar vozes caricatas para comerciais e sua interpretação de textos lhe garantem convites de várias Gravadoras. Gilberto Verardi participou inclusive como ator no filme 35mm em 1996 "Um Homem Sério" protagonizado por Ari França, fazendo o papel de um apresentador de rádio dos anos 50. E, além disso tudo, também exerce a atividade de taxista. Verardi não deixa herdeiros para o Rádio: seus dois filhos não seguem a profissão do pai.


ÁUDIOS


sexta-feira, 24 de julho de 2009

João Cláudio Grass

Nome completo: João Cláudio de Deus Grass.
Nasceu em Bento Gonçalves no dia 18 de outubro de 1947.
Faleceu em Porto Alegre no dia 18 de julho de 2009.
Locutor da Rádio Gaúcha por 17 anos, morreu no Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, em decorrência de uma neoplasia maligna do colon. A doença o havia afastado do microfone em outubro de 2007, quando iniciou a quimioterapia. Aos 61 anos, deixou a mulher Irene, a mãe Aida, 93 anos, o irmão Sergio e dois sobrinhos.
J. Cláudio era filho do militar Nelson Grass e da dona de casa Aida.
Na Capital, em 1967, foi aprovado no vestibular para Engenharia Mecânica. Na época, montou com um amigo uma rádio-pirata, que transmitia músicas na quadra onde vivia, na Cidade Baixa.
Em 1969, soube que a rádio Pampa procurava locutores. Era o começo da carreira. Depois de passagens pelas rádios Pampa e Farroupilha, Grass se integrou à equipe da TV Gaúcha (atual RBS TV). Foi apresentador do noticiário local do Jornal Nacional e do programa O 12 Dá a Notícia. Em 1976, Grass formou-se Engenheiro Mecânico, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Uma boa proposta de emprego o levou por 15 anos para São Paulo, mas nunca levou dele a paixão pelo veículo de comunicação. Tanto é que, dentro da multinacional que o contratou, tratou de realizar experimentos com um velho amigo: o microfone. No começo da década de 80, voltou à capital gaúcha e, até o final dela, continuava a ser engenheiro na prática. Em 1991, foi contratado pela Rádio Gaúcha. João Cláudio Grass omitiu do nome artístico justo aquele pelo qual viria a ser reconhecido posteriormente: "Voz de Deus", título dado pelo escritor Moacyr Scliar. Apresentou o Notícia na Hora Certa e o quadro das Condições do Tempo no Gaúcha Entrevista programa do Prof. Rui Carlos Ostermann onde inovou trazendo expressões como "o ponto do orvalho" e o "bulbo seco do termômetro". J. Cláudio fazia também as chamadas do jornal Zero Hora para TV e Rádios do Grupo RBS.











ÁUDIOS

(1) Chamada ZERO HORA
(2) Voz de Deus
(3) Condições do Tempo
(4) Morte de Mário Quintana em 05/05/1994



Lauro Hagemann

Lauro Hagemann nasceu em Santa Cruz do Sul no dia 23 de julho de 1930. Faleceu em 12/05/2015 em Pôrto Alegre/RS. Descendente de alemães, a trajetória de Hagemann está marcada pelo radiojornalismo e pela política. Em muitos momentos de sua vida, as duas áreas se integraram, revelando uma personalidade forte e determinada ao assumir posicionamentos políticos em uma profissão que cobra imparcialidade.
O início da carreira desse santacruzense começou em 1946 em sua cidade de origem. Depois de se aventurar com os colegas de escola no alto-falante da cidade, Hagemann foi convidado a trabalhar na recém inaugurada
Rádio Santa Cruz. Esse veículo foi o primeiro a integrar as emissoras reunidas que o Sr. Arnaldo Balvé e sua turma de associados constituiu no interior do Estado. Antes disso, o rádio do Rio Grande do Sul se fazia presente apenas na metade Sul.
Em 1950, Hagemann veio para Porto Alegre, com o objetivo de fazer o curso de Direito. A primeira coisa que fez ao chegar foi procurar um emprego em rádio, já que era a única coisa que sabia fazer. No dia 28 de fevereiro de 1950 fez um teste na Rádio Gaúcha para locução comercial, mas foi reprovado. Nesse mesmo dia, o diretor da Rádio Progresso de Novo Hamburgo o convidou para compor a emissora, onde permaneceu por três meses.
Quando saiu o concurso para Repórter Esso da Rádio Farroupilha, Hagemann se inscreveu, mas não achava que se tornaria o principal locutor. Para o radialista, a emissora colocaria algum de seus locutores, mas, ao menos, poderia ser aproveitado em alguma vaga para locução comercial. Para sua surpresa, no dia 1.º de junho de 1950, Lauro saia de uma rádio do interior para estrear como Repórter Esso. Foi locutor exclusivo da edição gaúcha do Repórter Esso, de 1950 até 31 de dezembro de 64, quando acabou o programa. Não fez a última edição porque estava em Santa Cruz naquele dia.
O Repórter Esso foi transmitido por 60 emissoras de diversos países, entre os quais o Brasil.
Lauro narra dois fatos que marcaram a história, de 1950 a 1964, durante o período em que permaneceu como Repórter Esso.
Primeiro, o suicídio de Getúlio Vargas que foi um dos motivos do incêndio da Rádio Farroupilha, em 1954.
O outro acontecimento, a Cadeia da Legalidade, formada em 1961. Na época, a Rádio Guaíba cedeu equipamentos para a utilização na campanha que lutava pela posse de Jango na presidência. Os manifestos e as notícias eram transmitidos do porão do Palácio Piratini por funcionários e jornalistas do governo. Hagemann resolveu utilizar seu prestígio em nome da causa.
No dia 27 de agosto, ele se apresentou no Palácio, dando início à Cadeia da Legalidade. A partir daí, colegas de outras emissoras que estavam sem trabalhar, afinal todas as rádios permaneceram fora do ar, se integraram ao movimento.
A Legalidade fez com que os profissionais percebessem a necessidade da categoria se manter unida.
Observando a mobilização da sociedade, obtida pela Cadeia da Legalidade,
Hagemann ajudou a fundar, em 1963, Sindicato dos Radialistas. Membro do Sindicato dos Jornalistas também.
O trabalho desenvolvido por Hagemann no sindicato o fez se candidatar a vereador, pela Aliança Republicana Socialista, na eleição de 1963. Atuou na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, de 1964 a 1967 e de 1983 a 1996.
Comunista à moda antiga, como ele próprio se define, Lauro Hagemann foi deputado estadual em 1968 e 1969 pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), até ser cassado pelo regime militar no dia 13 de março.
No mesmo ano, o jornalista voltou ao radiojornalismo através da Rádio Guaíba. Além da antiga Rádio Farroupilha e da Guaíba, trabalhou também na Rádio Pampa e na Rádio da Universidade.
Hagemann destaca o trabalho desenvolvido na Rádio da Universidade, na qual ingressou em 1957. Nesse período foi criado o Departamento de Jornalismo, que exigia o diploma universitário para conceder o registro profissional.


Rádio Farroupilha (anos 50) e Homenagem no Sindicato


ÁUDIOS

(1) Repórter Esso 1957



quinta-feira, 23 de julho de 2009

Carlos Alberto Negreiros

Nome completo: Carlos Alberto Viana de Negreiros.
Nasceu em Porto Alegre em 09/12/1945.
Filho de Honorival Viana de Negreiros (* ... em Osório/RS e + 1945) e de Maria de Lourdes Viana de Negreiros (nascida em 13/04/1918 em Erechim/RS. Falecida em 08-06-2011 em Pôrto Alegre/RS).
Fez o Primário e o Ginásio no Colégio Santa Teresinha em Taquara/RS; e o Colegial no Colégio Rosário em Porto Alegre. Estudou Letras e Artes na PUCRGS.
Iniciou locução em Taquara/RS em 1960 na Rádio Taquara.
Em P. Alegre trabalhou na Rádio Cultura (slogan: "Uma música, uma propaganda", uma emissora AM precursora do FM); na antiga Rádio Farroupilha dos Diários e Emissoras Associados(na Galeria do Rosário em 1961) participou como ator de rádio-novelas (direção de Sérgio Jockymann), locutor do Clube do Guri, Grande Rodeio Coringa, participou como repórter da Campanha "Dê Ouro Pelo Bem do Brasil" e, substituto do "Repórter Esso" cujo titular era Lauro Hagemann; fez locução de notícias e comerciais na antiga Rádio Difusora; na Rádio Guaíba da família Caldas Jr. trabalhou em duas oportunidades. Numa delas acumulou a função de substituto do Milton Yung no Correspondente Renner. Tinha horário no FM e fazia chamadas na TV; trabalhou também na Rádio Itaí, na Princesa, na Rede Pampa (Rádios Pampa, Caiçara e Eldorado), na Sucesso, na Pioneira Stereo, Itapema FM; na Rádio Bandeirantes (AM/FM/TV) onde apresentou programas de notícia e entrevistas... Em São Paulo, na década de 70, trabalhou na Rádio Record (1971); na Rádio e TV Gazeta apresentando noticiário na rádio com Ney Gonçalves Dias e telejornal a noite na TV em 1978; na Rádio Imprensa FM onde tinha programa de variedades e entrevistas com artistas; na Rádio Mulher; na Jovem Pan AM , na Rádio Cacique de Santo André como plantão esportivo na equipe de José "Zé" Italiano; na Gravadora Doce Harmonia como narrador e apresentador de programas para várias rádios do Brasil.
Como professor lecionou Português e Francês no ensino público (Inst. de Ed. Est. Rubén Darío em Sapucaia do Sul, na Grande Porto Alegre) e particular Escola Mãe Admirável na Capital;
foi secretário bilíngue de Francês, tradutor e intérprete da Procofrance e Setal-Instalações Industriais no canteiro de obras da Brasivil-Resinas Vinícolas em Santo André/SP e depois da construção da fábrica permaneceu como auxiliar técnico para contrôle e planejamento de materiais.
Em 1973 foi relações públicas da WALRENT Engenharia de Instrumentação e Automação nas regiões de Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Pinhal e Capuava em S. Paulo. Foi também sub-gerente de lanchonetes do grupo Eletro Radiobraz/SP. Pela Engenharia Industrial SOCOTAN/SP foi responsável em 1975 do departamento pessoal na obra do Terminal Marítimo Almirante Soares Dutra TEDUT, em Osório/RS.
Desde 01/01/2002 voltou a trabalhar na Rádio Gaúcha (a primeira vez foi em 1987). Na primeira vez foi substituto do Correspondente Ipiranga, cujo titular era José Aldair.
Único locutor que apresentou os três maiores noticiários do Estado e em diferentes Emissoras:
Repórter Esso (Farroupilha), Correspondente Renner (Guaíba) e Correspondente Ipiranga (Gaúcha).
Entre 1994 e 2013 manteve um sistema de Rádio Interna no Shopping João Pessoa.
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Na Rádio Farroupilha e Medalha do Rodeio




Na Rádio Shopping J.Pessoa e na Rádio Gaúcha

ÁUDIOS

(1) Rádio Guaíba 1985
(2) Correspondente Ipiranga
(3) Notícia na Hora Certa
(4) Comercial das Lojas Colombo
(5) Comercial da Tramontina
(6) Prefixo Rádio Shopping